Patrulha gayzista


Ano passado fui encontrado no twitter por uma lésbica. Discutimos extensamente uma noite sobre minha condenação ao homossexualismo, os direitos que os gays querem ter sem precisar, para transformarem-se numa classe especial, cheia de privilégios, passamos pelo desapreço dela à Igreja Católica, mas tudo num aceitável nível de respeito.

Infelizmente fiquei sem o histórico das mensagens. Ela respondia com mais de 140 caracteres (acho que usando um recurso do tweetdeck). Curiosamente eu não encontrei muitas das respostas horas depois de terminar a conversa. Não sei se foi culpa do tweetdeck, ou ela apagou por qualquer motivo que fosse. Suspeitando que ela tivesse apagado intencionalmente, concluí que não valia a pena mais conversar com ela a respeito. Os gays que militam pela causa geralmetne são pedantes, e como já estão muito firmes em suas convicções, não devem mudar através de diálogo. É assim com a maioria dos defensores de causas ruins, a propósito. O melhor é tentar salvar as novas gerações desse mau comportamento, desta má influência.

Infelizmente também, a mulher resolveu continuar me seguindo, para vez por outra poder me provocar fazendo comentários irônicos sobre os temas divergentes. Desde muito tempo simplesmente venho ignorando. Mas hoje, após abrir uma concessão acabei sendo vítima de intimidação. Da mesma intimidação que o gayzismo pretende impor à sociedade com a aprovação do PL 122. Observem:

Indiquei um artigo que demonstra como a liberação de aborto de anencéfalos alimenta a ofensiva dos abortistas, para legalizar qualquer tipo de aborto. A lésbica manifestou-se a favor da votação do STF:

Respondi testemunhando que a sociedade, em sua maioria, renuncia à prática do aborto. E disso todo mundo sabe. Bem como se sabe que a maioria da sociedade, embora aceite e tolere a livre escolha sexual das pessoas, também recusa a imposição que os gayzistas procuram infiltrar nas escolas e tentam estabelecer através de leis e decisões judiciais.

OBS: o bom cristão não ataca a livre escolha, ou o direito de escolha dos homossexuais. O bom cristão alerta para os males decorrentes desta escolha.

Mas os gays, como sabemos, odeiam toda e qualquer oposição às suas idéias, escolhas e atitudes:

Notem a escolha proposital de escrever deus, com a inicial minúscula. Se bem me lembro, Janaína Oliveira pratica uma religião de inspiração africana.

Respondi inspirado em nossas conversas anteriores:

E dei outra resposta em cima da mesma fala dela, que se desenvolveu da seguinte maneira:

Observem que o usuário de twitter @Delegado_Pinho respondeu a ela, mas sem estar participando da conversa. Nunca tinha visto esta pessoa, jamais falei com ele. Aliás, não tenho contato com nenhum policial. E mesmo se tivesse, não tentaria usá-lo como capanga. Muito menos quando estou discutindo com alguém pela Internet. É uma idéia estúpida? Sim. Mas pior do que isso: é maliciosa! Mais à frente o delegado será acionado…

Como já trabalhei várias vezes no blog, homossexualismo e paternidade/maternidade não combinam. Defendi este ponto:

No quesito reprodução, concordo com a opinião do Robson Oliveira do blog Humanitatis, que neste excelente artigo comentou uma das bizarrices patrocinadas pelos gays: Machismo disfarçado. O ponto ficou comprovado com a resposta dela:

Que foi sucedida por esta troca de afetividades:

Que fique bem claro: eu não sou sentimentalóide. Pouco me importa ser xingado de ignorante, carola, “homofóbico” ou mesmo gay (sim, pois pra muitos homossexuais, faz sentido xingar as pessoas normais de gay!). No meio dos debates sobre o aborto, os rebeldes-sem-causa vivem se melindrando comigo quando aponto suas burradas em forma de erros gramaticais e de lógica. Pessoas ingênuas ou humildes devem ser caridosamente corrigidas, com amor. Mas ativistas do mal, pertinazes, merecem que lhes sejam denunciados os erros vigorosamente. E o vigor está bem longe da agressão. Eles não entendem disso. E não entendem muitas outras coisas também, visto que lutam pelo homossexualismo, pelo aborto, pela regulamentação da prostituição, contra a tradição cristã do país, etc. Só bandeiras boas, não? 🙂

Em seguida, a lésbica colocou as garras de fora e “chamou o delegado”! (tem um forró que canta essa frase, não tem?)

Este é o clímax da história. A lésbica tem uma penca de coleguinhas gays e simpatizantes. Mas ela aproveitou para acionar o delegado, com intuito de me intimidar. É JUSTAMENTE ISSO QUE A MILITÂNCIA GAY PRETENDE COM O PL 122: reprimir as opiniões contrárias ao homossexualismo. Não me fiz de rogado: apresentei a minha “defesa”, já que fui “indiciado”:

O delegado “sentenciou”:

Mal deve saber ele que eu já estava usando desta tática há meses…
Novamente: devo eu ficar triste e ofendido, me fazer de vítima, e denunciar para o superior do delegado a ofensa de ser taxado de ignorante? Claro que não! Mas os gays entendem que qualquer discussão merece punição criminal. Esta foi uma claríssima demonstração.

Um dos problemas com o homossexualismo contemporâneo é que tem que ser muito homem, até pra ser gay. Sö que isso já se perdeu faz tempo. Hoje estamos cercados de maricas. …….  .. …………….. quero ver quem vai vestir a carapuça… quem vai se travestir (hehe, piada pronta…)…

Pior que denunciar pra chefe dele não ia nem adiantar muita coisa: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/04/chefe-de-policia-civil-do-rj-e-eleita-musa-da-cidadania-lgbt.html

Em todo o caso, me remeti ao delegado também, porque quem não deve não teme:

E o delegado dispersou a contenda:

***

A despeito do conceito de respeito do delegado e da lésbica, ele respondeu bem. Se para ela fosse claro isso, nem teria “chamado a polícia” por causa de uma conversa que ela mesma iniciou.

Não obstante, apesar de ter uma certa pitada de humor, este relato fica aqui como um registro da verdadeira face dos gays que se manifestam como tal neste país. Eu fiz uso constante da alcunha “lésbica” para ratificar e deixar claro o problema: os gays não toleram as opiniões divergentes. Eles querem silenciar todas, em especial se vierem de cristãos. Eles não são “gente boazinha” como acham que parecem a nós, por detrás de suas bandeiras multicoloridas. E é justamente quando se revoltam ao serem chamados de gays que eles provam o quanto é indigno de “orgulho” este status.

27 pensamentos sobre “Patrulha gayzista

  1. Cara vou rezar por vc, vc é a prova de q anencéfalos sobrevivem e até podem escrever blogs, espero q vc tenha sorte tudo de bom pra ti1!1

  2. Freud dizia que a mulher tem inveja do pênis. No caso de uma lésbica, essa inveja deve ser multiplicada por mil!
    A tal lésbica, macumbeira, policial e troll, também me segue no TT e, eu a ela, mas apenas nos observamos de uma distância segura um do outro

    • Haha.. pode ser. Eu acho que até já comentei algo nesse sentido em um outro artigo. Duvido que exista alguma lésbica que não faça uso de objetos de penetração. É uma contradição tremenda.
      Não a sigo. Já venho deixando de seguir alguns perfis bacanas pra aliviar a carga e acompanhar melhor o twitter, não vou mesmo seguir quem não presta.
      Grato pela visita.

      • Thiago, boa tarde.
        Você se refere ao uso de objetos de penetração pelas lésbicas? Não vejo porquê concordar com a opinião de um homem a respeito, assim como você não concordou com a minha afirmação. Mas tudo bem, isso é o menos importante na postagem.

    • Matheus,
      o artigo ficou “gigante” porque foi montado com imagens. Não significa que seja “um testamento” dedicado à pessoa da Janaina.
      Embora eu procure não dar crédito a ela particularmente, não posso deixar de informar a sociedade de bem a respeito do comportamento agressivo, intolerante e danoso que é o comportamento dos homossexuais que se prestam a “militar” pela causa.

    • Ele a ignora muito, sim. A conversação que teve com a gayzista no twitter e este post advêm de uma concessão, como dito aqui:

      “Desde muito tempo simplesmente venho ignorando. Mas hoje, após abrir uma concessão acabei sendo vítima de intimidação.”

      Ou seja: ridículo é você, além de analfabeto funcional.

      • Agradeço o apontamento, Eduardo 🙂
        Comentários como esses do Matheus e do Jean expressam bem o compromisso que os gayzistas têm com a Verdade, e com o que é dito e explicado. Para eles importa apenas que sua convicção seja acatada, custe o que custar. A maioria dos chamados “idiotas úteis” é incapaz de debater.

  3. Você é bom, cara! Esse pessoal homossexual precisa compreender que nós (cristãos católicos) nada temos contra as pessoas homoafetivas, mas apenas não aceitamos os problemas decorrentes da prática homossexual, e isso também é direito nosso. Todos devem ter direito de discutir opiniões, não é porque minha opinião vai contra as práticas homoafetivas que ela deve ser tratada como sendo preconcetuosa, há de haver uma distinção…

    Grande abraço.

    • É isso mesmo, Geovanni. Diante desse relativismo em que estamos mergulhados, temos obrigação de defendermos a moral e a decência, sem jamais duvidarmos de que haja o certo e o errado, por mais que eles esperneiem em nos taxar disso ou daquilo.

      Abç.

  4. É incrível. No Brasil, há tolerância para tudo: gays, travestis, abortistas… menos para os católicos. Anunciar a verdade, denunciar a mentira, incomoda. Simples assim.

  5. Acabei aqui por acaso, depois de ver seu comentário sobre a coluna da Gazeta do Povo de Carlos Ramalhete, e posso dizer que é realmente incrível a inversão de valores que a sociedade vem seguindo, quando se fala em homossexualismo então já se observam inúmeras críticas e pedras na mão.
    Agora com essa nova lei, a tolerância será zero. É tentar calar a opinião das pessoas, sou contra sim toda forma de racismo, mas o extremo a que tentam levar a punição e a própria maneira de lidar com isso me faz pensar a que ponto chegamos.

    • Olá, Damaris!
      Exatamente. É a intolerância dos “tolerantes”. O interesse deles é criminalizar o pensamento, oprimir a moral (em especial, mas não somente) religiosa e homossexualizar nossas crianças.

      E o pior é que vemos mais e mais gente comprando o ideal gayzista. Pelo conteúdo das manifestações vemos a ignorância dos idiotas úteis, tão limitados em sua revolta irracional e aleijada, que só consegue repetir, como um zumbi: “ho-mo-fo-bia….”.

      Cabe a nossa resistência, e o esforço pela informação e resgate do senso de absurdo.

      Paz e Bem

  6. É chocante ver opiniões tão retrógradas sendo expressadas aqui. Opiniões estas formadas por uma sociedade antiga, onde o povo não tinha direito ao estudo e por isso, a Igreja que mandava, sem contestações. Mas hoje em dia, saber que ainda existem pessoas que “pensam” desta forma, é muito triste. Acho até engraçado muitos que se consideram cristãos (e por o serem se consideram boas e religiosas) mas que na verdade pregam a intolerância… o preconceito. Ao invés de se preocuparem mais em atacar pessoas que trazem o mal à sociedade, como políticos corruptos, assassinos, etc.. se preocupam mais com a sexualidade alheia.

    • Olá!
      Já eu, Carolina, não me choco com opiniões como a sua: uma mera repetição da bobagem anticlerical ensinada pelos gayzistas.
      É quase incrível que, com tanto acesso à informação, ainda persista a ignorância de gente como você. Isso sim é triste. Mas o blog está aqui pra ajudar a dissipar essa névoa de jargões e sofismas repetidos à exaustão. Preste bem atenção no que você pensa e escreve, Carolina, pois a sua atitude sim é que configura um hábito “atrasado”, de “sociedade antiga”. Tenha personalidade, escape das garras do movimento gay que aprisiona o pensamento.

      Intolerância é querer criminalizar a opinião alheia, como a personagem do artigo tentou fazer, usando de intimidação.
      E, se você se esforçar seu intelecto um pouco (vai, tenta…), concluirá que minhas opiniões acerca do homossexualismo não são PRÉ-conceito, mas PÓS-conceito, já que eu aponto os erros deste comportamento ao invés de simplesmente dizer que “vão todos pro inferno” como fariam os seus cristãos fictícios.

      Ao invés de se preocupar com minha preocupação com a ameaça da militância gay, por que não vai se preocupar com os políticos corruptos? Aproveita que eu escrevi também artigos tratando de política. É um bom começo: https://oandarilho01.wordpress.com/2012/04/12/o-voto/

      Vai lá… te desafio a deixar algum comentário elaborado sobre o tema. Vamos ver se VOCÊ consegue pensar a respeito de outra coisa que não seja homosexualismo…

  7. hahaha bom, fiz a gentileza de ler outro artigo seu. Não estou interessada em discutir pensamentos políticos aqui, mas de qualquer forma (e ainda bem) também não compartilho da sua opinião. Apenas 3 países no mundo o voto é obrigatório.. e vamos analisar um pouquinho. Será que funciona obrigar o cidadão a votar? Faz as pessoas se interessarem mais por política? O governo atua de uma forma melhor? hmm… não. Acho que aí sim vamos concordar, não é mesmo? haha mas enfim, voltando ao assunto deste artigo específico. Vamos lá, gostaria muito de ver em itens os seus argumentos contra o homossexualismo e também o porquê de você achar o MEU pensamento atrasado, de uma sociedade antiga e ignorante.
    *ah, to me esforçando meu intelecto sim. risos.

    • Não misturarei os assuntos. Se quiser discutir o conteúdo daquele artigo, cole lá estes questionamentos que, a propósito, são simples perguntas formuladas contra a opinião escrita, literalmente. Não propõem avanço à discussão. Não estou zombando de vc, ok? Mas foram questionamentos como os “por que?”cara intermináveis de uma criança.

      Não preciso relacionar em tópicos os pontos negativos. Eles foram apresentados nos artigos. Clique na tag “gay” e confira. Não faço um tratado sobre esta “espécie”. Confronto ideias e acontecimentos com minha opinião.

      Uma das evidências do seu “atraso” é colocar a culpa de ignorância e desinformação na Igreja. Talvez vc não saiba que a Igreja Católica fundou as primeiras universidades e contribuiu valiosamente para o desenvolvimento das ciências. Sabia que muitas das personalidades importantes do passado delas eram religiosas? Gregor Mendel, por exemplo, era monge agostiniano (pode checar na wikipedia). Nicolau Copérnico era cônego. Os exemplos são muitos, felizmente.
      Você e eu, Carolina, fomos ensinados errado. Melhor dizemdo: fomos enganados por nossos professores de história! O povo medieval nos parece (aliás, parece pra vc, pois eu já compreendo bem melhor o passado) burro, inculto, ignorante, não porque a Igreja “não deixava ninguém estudar”, mas porque a vida naquela época era difícil. As famílias precisavam trabalhar pra viver e o estudo ficava de lado.
      As fontes de estudo que desmistificam a Idade Média hoje são vastas. Eu recomendo a série “Igreja Católica – Construtora da civilização ocidental”, disponível em capítulos no youtube.

      Outro lapso de ignorância foi jogar o lance da política e toda aquela coisa, sem se dar ao trabalho de olhar melhor meu blog, ou twitter, ver o que mais escrevo. Já teria notado meu interesse por política, saberia que já me filiei a partido, etc. Um dia poderei contribuir pra melhorar a sociedade, mas algumas coisas levam tempo.
      Como eu sempre digo: o mal dos gays (e simpatizantes) é achar que só porque o mundo deles gira em torno dos seus genitais, é assim também pra mim, ou pros outros opositores. Pior: acham que só pensamos e nos preocupamos com os genitais deles, mais que com os nossos.

      E obrigado pela tréplica. A maioria vem, cospe e não se dedica a ir longe.

      • Bom, admito que realmente não me dei ao trabalho de ler o que você escreveu sobre outros assuntos, e por isso, citei a política. Peço desculpas. Porém, o que me trouxe até aqui foi o link postado numa página de discussão sobre um colunista da gazeta do povo com infelizes opiniões sobre o homossexualismo.
        Sim, eu sei que a Igreja fundou muitas universidades e colégios, aliás, devo acrescentar aqui que toda minha formação escolar foi feita em um colégio particular católico. E acredito também que a ignorância não faz parte de meus defeitos. Aprendo e posso refletir sobre o que me falam. Ah, então naquela época o povo não tinha acesso à educação porque não tinham dinheiro? Onde estava concentrada toda a riqueza então? Bom, deve ser coincidência que as Igrejas, principalmente as da Europa sejam riquíssimas e tenham muito ouro na sua decoração. Veja bem, não estou generalizando.. acho que tem pessoas religiosas muito boas, entretanto, muitos casos de hipocrisia também.
        Outra coisa, realmente não sei daonde você tirou essa ideia de que os gays e simpatizantes acham que o mundo gira em torno de suas genitais. Que frase patética. Ora, muito simples… tente acompanhar a linha do meu raciocínio. Se não existissem pessoas como você, criticando tudo o que foge dos SEUS padrões de moralidade, não haveria a necessidade do homossexuais lutarem para poderem viver em paz e sem terem que enfrentar julgamentos infundados todos os dias. Todo mundo viveria melhor e este nem seria um tema para debate.

      • Carolina,
        estudar em colégio católico não garante o respeito à Igreja. Claro que há culpa dos dois lados neste caso, mas aí já é outra história. Fico feliz em ver que pelo menos nos encaminhamos para encontrar um ponto pacífico, deixando de direcionar críticas injustas a ela. Ainda há um caminho longo para você percorrer nesta direção, como podemos notar relação à suposta “hipocrisia econômica” citada. Como você já sabia do lance da fundação das universidades e colégios, suponho que, puxando da memória, você descubra que sabe também que a Igreja Católica é grande mantenedora de muitas obras de caridade – muitas mesmo – ao redor do planeta. E só para corrigir: o que eu disse é que a vida era difícil na idade média e por isso priorizava-se o trabalho em detrimento do estudo. Não é que não estudavam (“não ter acesso”) por falta de dinheiro, era mais por falta de “tempo”, digamos. Mas isto era culpa do sistema de governo e quando falamos em governo na era medieval, é necessário investigar e compreender que aquela máxima de “Igreja e Estado tudo junto-e-misturado” também é uma “mentirinha” dos professores de história. A Igreja Católica não era tesoureira dos reis e imperadores.

        No mais, eu comentava sobre isso outro dia: suponha que o trono do papa fosse de ouro maciço (e, definitivamente NÃO É) e ele fosse derretido para acabar com a fome da África. Quanto tempo de fartura a África teria? É uma conta absurda, não é? Seguindo o absurdo, poderíamos dizer, sei lá, 1h! Ou seja, não é por aí.

        Eu vejo que você não é ignorante, Carolina. Por isso acredito que você compreenda que essa é mais uma injustiça lançada contra a Igreja Católica. Ligue isso ao sentimento laicista atual. Se os Estados devem ser “laicos” (entre aspas, porque é um termo mui mal utilizado), que cargas d’água a Igreja poderia fazer, se não lhe é permitido influenciar mais ativamente nos assuntos políticos? Ela faz o que pode. Graças a Deus.

        Po, eu expliquei tão direitinho a origem da sentença dos genitais palavras antes de escrevê-la. Ela se referiu à sua precipitação, ao me sugerir tratar de outros assuntos, como política. Sua pergunta padece da mesma falha de raciocínio que apontei no início da nossa conversa, falando sobre a obrigatoriedade do voto. Mas, vamos adiante:

        Pessoas como eu criticam aquilo que foge aos padrões naturalmente estabelecidos. Esse “naturalmente” vem de “Lei natural”, que se refere à relação do homem com sua natureza, com o seu ambiente, com tudo que está acima da sua percepção, do seu intelecto, porque se relacionam com as “leis da natureza”, “leis divinas”, “leis cósmicas”, etc; tudo que não depende de definições e convenções produzidas pelo raciocínio humano. Coisas que são “desde o início dos tempos”, “desde que o mundo é mundo”, como: a reprodução da espécie humana se dá com a união dos gametas masculino e feminino. Não há forma diferente de reprodução. Esta pode ser encarada como uma “lei da natureza”.
        Assim, Carolina, pessoas como eu defendem que não é correto nem saudável tentar subverter esta natureza das coisas, não é racional ou sensato relativizar tudo que se queira, sob pena de negar a própria humanidade.

        No cerne dos problemas relacionados aos homossexuais está o fato de que as reivindicações deles são um conjunto de demanda fabricada que simplesmente não existiria se eles não se dirigissem na contramão da natureza.

        Agora: não é porque defendemos a preservação de valores morais, naturais e lógicos de comportamento que pregamos esta conservação à força, à base de violência. Assumir isso é puramente professar um vitimismo que, aliás, é a essência da militância homossexual. Tome como base o estapafúrdio PLC122: as punições exigidas são modificações do código penal colocando como agravante a opção sexual da vítima. Entretanto, toda violência sugerida já possui previsão na lei, já que se tratam de agressões contra pessoas humanas. E por aí vai…
        Vocês nos acusam de proferir um discurso de ódio de opressão, mas reivindicam direitos para si através da redução dos direitos alheios, em especial o direito de livre opinião (que engloba a opinião religiosa).

        Se os homossexuais admitissem sua condição desviada – e não venha dizer que alguém nasce gay. Disfunções hormonais, congênitas e psicológicas são justamente isso: exceções à perfectibilidade biológica humana. Se tentar sugerir que eu “não posso saber o que se passa na mente e no coração de um gay” eu terei que insistir que toda a nossa discussão e todo o alarde com o artigo do Ramalhete é vã, já que nenhum gayzista pode afirmar com propriedade que “sentimos o desejo de incitar o ódio” – e buscassem a conformidade com o eixo que, veja bem!, é definido pela natureza humana, eles viveriam melhor e estariam do “lado certo”, e este nem seria um tema para debate.

  8. Tá, acho que este assunto já foi loonge demais e não vamos chegar a uma conclusão. Só gostaria de dizer que penso diferente de você e tenho orgulho disso. Acredito acima de tudo no amor e na bondade. Mais do que na suposta natureza humana de reprodução. (Até porque existem heterossexuais para se reproduzirem e sempre vão existir. Aliás, prova disso é o número absurdo de crianças abandonadas – serei obrigada aqui a dizer também que sou a favor do aborto sim e principalmente ao uso de pílulas e preservativos- ) Então esse negócio de ir contra a natureza humana não cola pra mim porque acho que o objetivo de um casal é ser feliz e não necessariamente constituir família e o escambau. Para os que querem (como eu) acho ótimo desde que queiram realmente assumir as responsabilidades. Mas enfim, esses valores morais, naturais e lógicos, para mim, não possuem nenhuma lógica. Na verdade, o que eu to querendo dizer é que não entendo como isso possa te causar algum desconforto. Algum homossexual te fez algum mal? Acho que 100% das pessoas que acham ser gay uma coisa errada e julgam, nunca tiveram um motivo decente para atacá-los e tratá-los como doentes. Se ninguém os tratasse assim, aí poderíamos viver num mundo mais harmonioso e eu teria chegado ao meu ideal.
    Fico feliz em saber que a Igreja faz seu papel. Mas você também deve saber que para ser bom e ajudar os outros, não é preciso ser radical nem ter uma religião específica, o que pra mim, vale muito… mais muito mais.

    • Você pode acreditar no que quiser, assim como os gays também podem. Daí a ser verdade, já são outros quinhentos…
      Por isso existem esses embates que parecem intermináveis. Independente dos argumentos utilizados para tentar “vencer” uma disputa, a verdade não pode ser modificada à força de relativizações.
      Quem está do seu lado relativiza o amor, o sexo, a moral, o valor da vida humana, a religião, Deus, etc. Quem está do meu, não.

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