(Auto) Boicote

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Boicotes às empresas que patrocinam atos de vilipêndio aos objetos de culto cristão, como o da mais recente parada gay de SP (de anteriores também…) funciona? Talvez não. Tampouco zombar publicamente da fé de milhões de brasileiros com a desculpa de estar pedindo respeito é uma atitude funcional.

Há quem sinta que o mais indicado é simplesmente deixar pra lá, não destacar para minorar a divulgação… o bom é que muitos desses escolhem o silêncio combinado com a oração, em desagravo e pelo perdão dos agressores, que é atitude importante.

Um argumento contra o boicote é ser um ato quase inócuo: dificilmente se conseguia mobilizar gente suficiente para deixar de pagar pelos serviços dessas empresas a ponto de causar-lhes um prejuízo significativo. Fora os casos em que abrir mão é simplesmente nada prático ou momentaneamente inviável. Eu, por exemplo, tenho um cartão de crédito da Caixa Econômica, um dos patrocinadores. Por muito menos, no passado, cancelei cartão de outra operadora, mas no momento não posso, eu dependo desse serviço. E aí chego a um ponto interessante: dependência.

Ora, assim como os gays não dependem da aprovação de suas práticas sexuais pela Igreja para realizá-las, nós cristãos também não estamos dependendo, em absoluto, de uma tal Continuar lendo