Talvez porque eu apóie o candidato Everaldo Pereira, do PSC, à presidência, que é reconhecido como “partido nanico”, fico interessado pelos discursos de outros candidatos. Como já tenho opinião formada sobre os grandes nomes Aécio, Dilma e Marina, sobra um pouco de atenção para os menos potentes.
Peguei agora para ler a entrevista que o candidato Rui Costa Pimenta (PCO) deu ao portal G1. O chamariz foi a manchete “Rui Pimenta defende população armada para combater o crime“. De pronto, ecoei nas redes sociais:
Logo lembrei da decepção que o inventor da “causa operária”, Karl Marx teve, ao notar que o proletariado não se insurgiu contra os patrões, não comprou a briga, apesar de todo o encantador discurso da luta de classes, que Gramsci aperfeiçoou depois de comer umas bananas brasileiras. Como todo bom (bom?) brasileiro, Rui Pimenta trabalha para nos trazer o melhor da moda européia, com o atraso característico tupiniquim.
Na entrevista, o candidato fala que defende a criação de “milicias populares, em substituição à Polícia Militar, como forma de controlar o crime”. Hmm… Deveriam avisá-lo que o conceito de milícias populares já foi inventado e realizado: deram o nome de facções criminosas.
Sobre a estatização, o candidato disse: “Não concordamos com o mito de que a empresa estatal é ineficiente e a privada, eficiente.” – Pois bem, eu não concordo com o contrário. O que tem que olhar é se isso é um mito, mesmo. Ainda afirmou Continuar lendo