Paternidade

Perseu ou Valquíria descansando,

Perseu ou Valquíria descansando.

A paternidade literalmente gera vida.
Foi nítida, quase palpável a vibração de vida, de felicidade, nas palavras, expressões e entonações de meus familiares, ao me parabenizarem pela primeira gravidez de minha esposa.

Todos se sentem mais felizes, mais esperançosos, mais abençoados, mais vivos – enfim! – com a novidade de um novo ente da família, um nascituro, que imediatamente passa a ser tão amado quanto era esperado. Todos querem viver mais (ter a vida mais longa), para desfrutar da alegria de conviver com essa nova pessoa.

A despeito de imperfeições, incapacidades e impossibilidades (que sabemos existirem), certamente o dom de gerar novas vidas é um dos mais preciosos presentes que o Criador nos concedeu.

O bom é ser feliz e mais nada?

(Fonte: Gestando Arte - fb.com/ArtedeGerar)

(Fonte: Gestando Arte – fb.com/ArtedeGerar)

25/03 – Dia do Nascituro

Parabéns (literalmente adiantado) aos nascituros!

Todos querem ser felizes, não é? Essa máxima está, inclusive, diluída em toda a reivindicação pela liberação do aborto; tudo que se defende é que mulheres possam eliminar seus filhos, aliás, seus empecilhos para a obtenção de uma vida feliz, prazeirosa, plena.

Há poucos dias o Conselho Federal de Medicina Mortalidade (CFM) pronunciou-se favorável à despenalização do aborto até a décima segunda semana de gestação (final do terceiro mês). Com o cinismo característico dos carniceiros abortistas e o mesmo papo furado de sempre, o vendido órgão federal alega que “defende a manutenção do aborto como crime” muito embora esteja brigando para que, dentro desse período, se a gestante assim desejar, o ato seja considerado lícito.

É uma lástima. Antigamente os médicos pautavam-se pelo juramento de Hipócrates. Hoje a sua cartilha é a dos hipócritas. São tempos difíceis esses em que vivemos. O desafio da nossa geração é fazer o que é certo mesmo quando há leis que sugiram o contrário.

Mas voltemos ao tema da felicidade. Tragicamente a sociedade corre dia e noite o risco de confundir felicidade com prazer. Um menino sádico, endiabrado, pode sentir prazer ao torturar um gato. Uma pessoa vingativa qualquer pode sentir prazer, sentir-se realizada, ao obter sucesso atrapalhando/arruinando a vida de outrem.

Assim, a “felicidade” que uma mulher que luta pelo “direito” de eliminar seu filho busca, corresponde na verdade ao desejo egoísta de obter prazer às custas da morte de um outro. E pior: de um outro indefeso sob a sua intransferível responsabilidade.

Previsivelmente, um abortista lança mão do argumento de ser injustiça se obrigar uma mulher a carregar fardos pesados quando se lhe negam o aborto. Fardos como o de ter que devotar o resto da vida a um filho deficiente, problemático.

Caros leitores, como poderia dizer o ditado: Continuar lendo

Pérolas aos porcos

“Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas, para que não as calquem com os seus pés, e, voltando-se contra vós, vos despedacem.” – Mt 7, 6

Soube de um grupo de discussões no facebook que apóia a causa feminista do aborto. Eles publicaram essa semana um manifesto contra a aprovação do Estatuto do Nascituro. Fui conferir e dar minha contribuição, pois em ambientes assim sempre há gente se esforçando para mudar a consciência de quem não valoriza ou mesmo desrespeita o direito inalienável à vida, além de haver muitos incautos que infelizmente são convencidos pelas mentiras destes grupos abortistas.

Pois bem, sem surpresa alguma, o manifesto trouxe as falácias que podem ser conferidas na imagem abaixo. Redigi uma breve resposta apontando os erros e indicando este meu artigo, onde eu confronto 10 argumentos dos carniceiros:

O que escrevi lá e infelizmente não “fotografei” foi praticamente esta informação, que remontei depois, ao comentar com colegas pró-vida: Continuar lendo

Ato público em Defesa da Vida movimenta Alerj

(Fonte: http://www.arquidiocese.org.br)

Na tarde da última sexta-feira, 28 de setembro, um Ato Público pela Semana do Nascituro e pelo lançamento do Comitê Municipal Brasil sem Aborto foram realizados no Auditório Senador Nelson Carneiro – Palácio 23 de Julho, no prédio anexo ao Palácio Tiradentes, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O evento buscou promover e suscitar o reconhecimento do sentido e do valor da vida nas famílias e na sociedade do Estado do Rio, com ênfase na valorização da vida humana, desde a sua concepção até a sua morte natural.

O Deputado Estadual Márcio Pacheco presidiu a solenidade, que contou também com a presença do Doutor em Biologia Humana e Cardiologista, Daniel Casal; do Professor Universitário, Assessor Parlamentar e Membro do Movimento Pró-vida, Zenóbio Fonseca; da Professora Universitária, Coordenadora do Movimento em Defesa da Vida da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Membro da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Elizabeth Regina dos Santos; da Coordenadora Interina do Comitê da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto do Rio de Janeiro, Jane Chantre; e da Representante da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Movimento Brasil Sem Aborto no Rio de Janeiro, Maria José da Silva.

— O dia de hoje é muito importante para o nosso Estado, nossa Cidade e para esta casa. Cada evento, como esse que acontece nesta casa, mostra não só compromisso daqueles que lutam pela vida, mas também a postura de uma casa legislativa que precisa falar e registrar o que pensa a respeito desse tema, que, para nós, é tão caro e fundamental, que é a da defesa da vida, ressaltou o deputado Márcio Pacheco.

O Doutor em Biologia Humana e Cardiologista, Daniel Casal, ressaltou que os livros de medicina e biologia atestam que a vida humana é um processo contínuo e que tem início no encontro do espermatozóide com o óvulo, na fecundação. A partir deste momento, Continuar lendo

Estudo: os nascituros e a dor

Estudo: nascituros podem diferenciar toques e dor no útero
(tradução do original publicado no site LifeNews.com em 09/09/2011)

Um novo estudo da Inglaterra descobriu que nascituros (bebês em gestação) têm a capacidade de diferenciar toques de dor dentro do útero e são capazea de fazê-lo até mesmo antes de 28-35 semanas de gravidez. Outros estudos mostraran que os nascituros podem experimentar dor muito antes.

Conduzido por pesquisadores da University College London, o estudo descobriu que nascituros podem sentir dor por volta da 35ª semana de gravidez. Os cientistas determinaram isso utilizando EEG (Eletroencefalgrama) para registrar a atividade cerebral em resposta à dor e comparando as respostas a um toque positivo contra uma dolorosa punção no pé.

“Bebês conseguem distinguir estímulos dolorosos como diferentes de um toque comum por volta de 35 a 37 semanas de gestação – exatamente quando um nascituro normalmente nasce”, Lorenzo Fabrizi, líder da pesquisa, contou à ABC News sobre o estudo publicado no jornal Current Biology.

Os bebês que a pesquisa avaliou foram da idade entre 28 e 35 semanas de gestação e eles todos mostraram os mesmos níveis elevados de atividade cerebral para tanto toque como punção, mas o estudo mostrou que bebês com 35 semanas tinham uma resposta de atividade cerebral maior para a punção que para o toque.

Dr. David Prentice, ex-professor de biologia da Indiana State University que agora é filiado ao Family Reserch Council, contou à LifeNews que a dor fetal não é um conceito novo e que é medido muito antes do que os estudos sugerem. Ele também alerta sobre a interpretação do estudo, apontando que uma matéria ABC News dizendo “Bebês sentem dor da 35ª a 37ª semanas de desenvolvimento, dizem os especialistas” é imprecisa e conduz ao erro. Continuar lendo