Atitude Social

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Organizei recentemente duas palestras, num painel chamado “Atitude Social”, promovido pelo movimento de juventude do PSC do qual faço parte. Os convidados foram Sandra Nóbrega, presidente da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa (CACCST) e Nícolas Cabral, co-fundador da ONG Amar e Servir.

Uma das principais motivações que me levaram a sugerir este painel foi massificar a idéia de que a sociedade civil, os cidadãos comuns, podem sozinhos, sem ajuda ou coordenação político-partidária e governamental – e mesmo sem seu financiamento -, realizar boas (e, por que não?, grandes) obras que consigam suprir demandas da população.

Sandra Nóbrega, presidente da CACCST

Sandra Nóbrega, presidente da CACCST

Duas abordagens ligeiramente diversas de gestão: uma com a prerrogativa de compromisso empregatício (todos os envolvidos têm a carteira assinada) e outra exclusivamente movida pelo voluntariado. Mas ambas com mais de 5 anos de histórias e realizações dignas de nota, aplauso e agradecimento. Aliás, gratidão é um dos pontos de semelhança perceptível no discurso dos envolvidos: você pode pedir a Deus que te dê forças ou pode pedir ao Estado que te ajude, mas no fim, o sentimento que mais ficará impregnado em si (e que exalará de si) é o de uma profunda gratidão, de ter sido chamado a servir, de ter saúde e facilidades para se doar e poder dedicar tempo e energia pelo bem do próximo, pela contribuição na reconquista da dignidade de alguém.

Outro aspecto importantíssimo, comungado por ambas iniciativas, Continuar lendo

Nem tão claro como o dia

Recebi pela manhã a reportagem que Leandro Resende fez a respeito do 1° Fórum Carioca de Debates Jovens, evento organizado pelas juventudes dos partidos PSC, PSDB, PSD e DEM, do qual fiz parte da execução.

Audiência do 1° Fórum Carioca de Debates Jovens, no salão nobre da Câmara Municipal do Rio.

Audiência do Fórum Carioca de Debates Jovens, no salão nobre da Câmara Municipal do Rio.

Pelo que se lê na matéria, o jornalista ocupou-se mais em confirmar para si os estereótipos pré-concebidos com os quais já chegou ao evento que cobrir o debate em si.

A estranheza começa na contradição de estampar “Nova direita jovem cresce” no título e “PSDB e PSD (n.d.e.: metade dos idealizadores do evento) rejeitam o rótulo” como um dos subtítulos.
Mas a superficialidade fica mesmo exacerbada no resumo da entrevista feita com o jovem Édipo Ázaro,
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O debate da Compadecida

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Mais um interessante debate entre os candidatos presidenciáveis dessas Eleições 2014, desta vez mediado pela CNBB, realizado no santuário de Aparecida do Norte.

Desta vez, além de Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Everaldo Pereira (PSC), Luciana Genro (PSOL), Levy Fidélix (PRTB) e Marina Silva (PSB) tivemos a participação do candidato Eymael (PSDC). A Igreja, como é mais generosa, arranjou um púlpito a mais 🙂
Inclusive, os três candidatos excluídos por significarem pouco ou quase nada na disputa, foram ao menos citados na abertura. Não recordo se essa gentileza foi feita nos outros debates.

A mediação foi a mais competente dentre os debates, interrompendo os candidatos rigorosamente e praticando a igualdade de oportunidades dos recursos solicitados – embora, a meu ver, não houvesse a mínima necessidade de Dilma ganhar mais tempo para defender o indefensável.
As perguntas dos bispos tiveram lá a sua pertinência, algumas até respondidas com a pertinácia de um ou outra candidatos, nada fora do esperado. Já os jornalistas foram um pouco esquisitos, qualquer coisa desinformados ou descolados da continuidade dos debates, ingênuos, condescendentes com suas perguntas.
Restou boa uma sugestão feita no acompanhamento da hashtag #DebateAparecida (que não foi minha): deveria ser praticado o escrutínio da cartela de presidenciáveis, pergunta a pergunta, ou seja, todos deveriam ser questionados sobre os mesmos assuntos, sem tanto sorteio.

Mais uma vez, os candidatos nanicos me surpreenderam positivamente. Como não têm muito a perder, podem expressar-se com maior dose de destemor – ou mais legitimamente, como é o caso do Eduardo Jorge (e que é algo mau, no caso dele). O resumo está no último slide apresentado abaixo.

 

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A volta ao debate da Band em 143 comentários

Mais debate e menos horário eleitoral gratuito!

Vagápolis – Eleições 2014

Vagápolis – Crimes do comunismo

Vagápolis – Defesa da Vida e da Família no Congresso Nacional

Quando o PSOL bater na janela do teu browser…

Chamem os federais!

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Quando a coisa fica séria, diz-se logo que é “federal”.
Eleições 2014 a menos de um mês de distância. Apesar de todas as dicussões sobre os candidatos e estratégias para as disputas majoritárias, devemos ter em mente que os chefes de executivo são os políticos mais distantes de nós, cidadãos. Além disso, é sempre bom lembrar que mais acessíveis e responsáveis por fiscalizar os mandatos executivos, temos nos deputados um canal de participação mais consistente.

Por representarem e defenderem os nossos anseios em um nível menos genérico – se compararmos seu papel com o do presidente, por exemplo -, são os deputados os que nesse momento de primeiro turno, merecem a nossa atenção redobrada. É no Congresso Nacional que os projetos de lei e discussões que mais mexem com o quotidiano do cidadão brasileiro são debatidos. Os rumos do país podem ser determinados e mesmo restomados pelas vozes e discursos proferidos e documentos  elaborados por estes – sempre esperamos – nobres senhores.

Sem absolutamente diminuir a importância dos parlamentos estaduais, quero focar este artigo na esfera federal. A disputa pelas cadeiras da Câmara de Brasília tem o poder de mobilizar todo o país. Mesmo tendo domicílio eleitoral no estado do Rio de Janeiro, procuro estar atento às candidaturas em outros estados, posto que acredito que um congresso justo e eficiente depende da harmonia e vitória de mais do que apenas um ou dois bons candidatos aqui da minha região, mas do vigor, da honestidade e firmeza combinadas de representantes distribuídos pela federação.

Sendo assim, com prazer, fundamentada confiança e esperança no julgamento sensato de meus leitores, apresento alguns nomes que recomendo enfaticamente sejam promovidos e apoiados Brasil afora. E quando escrevo apoiados, quero dizer que insistam o quanto puderem para que votos sejam concentrados nestes homens, de modo que a oportunidade de colocá-los no Congresso Nacional não seja perdida! Caros, o tempo de montar e oferecer resistência àqueles que querem destruir a nação vai se estreitando.

Para dar noção do que podemos esperar deles, selecionei um vídeo de cada um abordando temas de fundamental relevância para o reajuste do cenário sociopolítico atual:

Carlos Dias – PSD – 5588 (http://www.carlosdias5588.com.br)

carlos-dias

 

Prof. Hermes Nery – PHS – 3155 (http://hermesnery.com.br)

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Mais debate e menos horário eleitoral gratuito

Segundo round de debates dos presidenciáveis das eleições 2014 para a grande mídia. A casa desta vez foi a do SBT em conjunto com o UOL.

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(Fonte: Portal UOL)

Guardando muitas semelhanças com o embate anterior, tanto no formato como no comportamento dos candidatos, excetuando-se apenas, pelo que me pareceu, na duração um pouco menor.

Meus destaques (seguindo a ordem da foto acima):
Dilma Rouseff (PT) mostrou-se mais escorada por papéis, que não lhe conferiram mais tranquilidade para rebater os golpes desferidos pelos candidatos mais bem colocados. Continua rebolando para não admitir que fez o governo mais desastroso dos últimos 12 anos.

Eduardo Jorge (PV) aparentemente não incensou-se a si mesmo com a maconha que tanto defende. Para decepção do público que tanto o admirou, não estava tão inspirado quanto da última vez. Mas ainda assim teve uma ou outra boa tirada. E continua defendendo as mesmas bizarrices danosas.

Luciana Genro (PSOL), Miss Mimimi, apresentou comportamento nada diferente: mesmo discurso geração anti-Coca-Cola, sangrem os bancos e dando apelidos para os outros como se isso fosse lhe dar algum destaque. Terminou evocando, quase como uma necromante, o cadáver do Amarildo (quem lembra?), que lá do além-túmulo deve ter repetido a saída do Eduardo Jorge: “Não tenho nada a ver com isso.”

Aécio Neves (PSDB) cada vez melhor, na minha opinião.  Começou dando trela pras provocações, mas se recuperou e cumpriu – antes tarde que mais tarde ainda… – o papel de oposição, dando trabalho para a Dilma e jogando um pouco de ultravioleta pra cima da Marina.

Marina Silva (PSB) se tem uma coisa que ela entende é de selva: arremessa bosta como os macacos, esganiça como as gralhas e serpenteia, não como uma cascavel, mas boquiaberta e ameaçadora como uma sucuri, pronta para deglutir num lance só bois lentos e antas perdidas. Cumprindo o papel que lhe cabia, seria desonestidade não reconhecer que obteve êxito.

Everaldo Pereira (PSC) está, contra a própria vontade, obviamente, disputando com Luciana Genro não só os “restos porcento” de intenções votos como de intenções de perguntas. Talvez seja até melhor assim. Tal como o nobre amigo Gabriel Amaral que dizia ser melhor não ler o programa do Aécio para não se arrepender de nele votar, assim se tem dado com Everaldo com relação ao desempenho no debate. Muita repetição e pouca intrepidez. E eu achando que o Bonner tinha sido demais…
Faz bem em defender os valores morais contra a patrulha do politicamente correto? Faz. Mas se não sair disso, vai sobrar só a pecha de “fundamentalista”, com programa econômico sem fundamentos.

Levy Fidelix (PRTB) o herói! Qualquer um que tenha os guts, o Márcio arrojo*, a coragem de chamar o jornalista mequetrefe de “língua de trapo” na sua presença, de pronto, contra a tentativa de rebaixamento do seu partido, merece loas. Sua conclusão, declarando saber que não pode ganhar, mas querendo ser a “consciência do povo” em meio ao debate, é digna de nota. Enquanto eleitores aos milhões, por todo o país, ligam o f*d@-se para as eleições, o bravo Levy não só atém-se a seus princípios sem esmolar a simpatia de uns poucos (conseguindo-a, ainda assim! 😉 Levy! Super Mário!… Levy!) como ainda avisa: “Que venham as próximas oportunidades!”. Só pelo seu exemplo, já vale assistir esses encontros.

E que venham os próximos debates! 16/09 organizado pela CNBB, 28/09 pela TV Record e 1º/10 pela Rede Globo.

E atenção para o resumão do debate:

Levy Fidélix é o presidente que o Brasil merece.
Everaldo Pereira seria o presidente, fosse o brasileiro bonzinho.
Marina Silva vai ser a presidente que o Brasil ganhará sem nem perceber.
Aécio Neves é o presidente que o Brasil desdenha, sem poder.
Eduardo Jorge é o presidente que o Brasil vai ter se continuar flertando com os entorpecentes.
Dilma é a presidente que o Brasil se envergonha de ainda ter.
Luciana Genro é o castigo em forma de presidente que o Brasil vai ganhar se não tratar de se emendar.

Fiquem agora com a retrospectiva dos comentários emitidos durante o debate de hoje:

 

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* Márcio arrojo: ousadia digna de Marte (deus romano da guerra)


Veja também:

A volta ao debate da Band em 143 comentários

A volta ao debate da Band em 143 comentários

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A emissora de tv Band transmitiu ontem o interessante e peculiar debate dos presidenciáveis, com participação ampla, abarcando quase todos eles, mesmo alguns com presença inexpressiva nas intenções de voto das pesquisas.

Quem assistiu, ganhou bons momentos de diversão e ainda bons momentos de esclarecimentos.
Aécio Neves (PSDB) se destacou por aparentemente ter estudado mais táticas de combate; deu trabalho para Dilma e Marina, ainda que menos pesadamente do que poderia.
Marina Silva (PSB), por sua vez, mostrou-se bastante articulada também, mas a mim nem convence nem agrada o bastante.
Dilma Rousseff (PT) só não estava mais petista porque vestida de branco/gelo/creme; no tocante a propostas, só as promessas furadas de sempre e os comichões de provocar o PSDB.
Everaldo Pereira (PSC) poderia ter se saído bem melhor. Está faltando o tutano para demonstrar diante dos adversários a ousadia sussurrada nas suas entrevistas particulares. Pelo menos, por ter sido tão fiel ao seu discurso – que acabou sendo inutilmente repetitivo em alguns momentos – ratificou coisas que valem à pena, todo o conjunto de posicionamentos pró-vida e pró-família, privatista e por uma genuína e sadia diversidade (que é diametralmente oposta à dos gayzistas).

Ainda assim, a conversa de gente grande em muitos momentos foi abafada pelas intervenções dos candidatos menores.
Luciana Genro (PSOL) comunistinha, vitimizou-se, falou aquelas abobrinhas venenosas de sempre (maconha, aborto, homossexualismo e afins) e resmungou o clássico anti-imperialismo do capital.
Eduardo Jorge (PV), o Dom Quixote de La Marijuana, materializou a “faltadesaquismo” do eleitor médio brasileiro para com os principais candidatos. E falou muita besteirinha também.
Levy Fidélix (PRTB) foi o gigante entre os pequeninos. Me agradou. É articulado e tem idéias sensatas. É o (nem tão) novo Enéas Carneiro. Foi o único com coragem de falar contra o estatuto do desarmamento, uma das mais frequentes reclamações dos conservadores.

Ficaram de fora: Eymael (PSDC), Mauro Iasi (PCB), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU).

Bem, eu não só assisti como teci cerca de 150 breves comentários sobre o debate, pelo facebook. Abaixo vocês podem conferir a coleção dos 143 relacionados diretamente com o evento, misturando galhofa, denúncia, torcida e registrando todas as emoções proporcionadas pela nossa balbúrdia democracia:

 

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Veja também:

Vai por mim…

A carapuça serviu

Korruptus – o vídeo game antipetista

PCO – partido cunhado no ostracismo

Talvez porque eu apóie o candidato Everaldo Pereira, do PSC, à presidência, que é reconhecido como “partido nanico”, fico interessado pelos discursos de outros candidatos. Como já tenho opinião formada sobre os grandes nomes Aécio, Dilma e Marina, sobra um pouco de atenção para os menos potentes.

Peguei agora para ler a entrevista que o candidato Rui Costa Pimenta (PCO) deu ao portal G1. O chamariz foi a manchete “Rui Pimenta defende população armada para combater o crime“. De pronto, ecoei nas redes sociais:

PCO-comentario-oandarilho01-twitterLogo lembrei da decepção que o inventor da “causa operária”, Karl Marx teve, ao notar que o proletariado não se insurgiu contra os patrões, não comprou a briga, apesar de todo o encantador discurso da luta de classes, que Gramsci aperfeiçoou depois de comer umas bananas brasileiras. Como todo bom (bom?) brasileiro, Rui Pimenta trabalha para nos trazer o melhor da moda européia, com o atraso característico tupiniquim.

Na entrevista, o candidato fala que defende a criação de “milicias populares, em substituição à Polícia Militar, como forma de controlar o crime”. Hmm… Deveriam avisá-lo que o conceito de milícias populares já foi inventado e realizado: deram o nome de facções criminosas.

Sobre a estatização, o candidato disse: “Não concordamos com o mito de que a empresa estatal é ineficiente e a privada, eficiente.” – Pois bem, eu não concordo com o contrário. O que tem que olhar é se isso é um mito, mesmo.  Ainda afirmou Continuar lendo

Marcelo Moura, o belicoso

Registro de um opositor do desarmamento atirando pela culatra.

A campanha das eleições 2014 está a todo vapor. Quem acompanha minha página no facebook e pelo twitter viu já alguns repasses de artigos com sabatinas, entrevistas e declarações dos candidatos à presidência. Resolvi participar ativamente da página oficial do PSC para debater as propostas e combater os absurdos.

Recentemente identifiquei uma atividade a lá MAV na página. Algumas pessoas estão chegando para apontar acusações a que o Everaldo Pereira estaria respondendo por violência doméstica, um gayzista tentou tumultuar um tópico sobre adoção, essas coisas. Como as histórias de absurdos são mais divertidas, vou compartilhar uma dessas. Mas não é de um celerado dessa estirpe que quero falar.

O protagonista da historinha não é esquerdista, embora aja como se infectado pela doutrinação marxista. Seu nome é Marcelo Moura, um defensor do direito ao porte de armas:

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Dias atrás, numa postagem do PSC que trazia um vídeo falando de sua origem e princípios cristãos, Marcelo Moura aproveitou para queixar-se do apoio do partido ao desarmamento. Quando vi, entrei na conversa:

40Observação: Depois de anos com crescente taxa de homicídios, foi formada uma comissão na câmara federal para avaliar os efeitos (negativos, evidentemente) do estatuto do desarmamento. Há um deputado do PSC compondo o colegiado, André Moura (SE).

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Até o momento da edição deste artigo, não ficou clara qual será a escolha de candidato que Marcelo fará. Sei que o voto é secreto, mas para um cidadão que não vê problema em sustentar sua adesão e incentivo ao armamentismo (não acho errado), em tempos de leis e pressão politicamente estúpida, não vejo mal em revelar a escolha. Como pode ser visto mais à frente, dei várias oportunidades para que ele contribuísse com essa informação.

Infelizmente Marcelo, por aparentemente respirar mais pólvora que oxigênio, faz da sua defesa apaixonada um campo de batalha. Torna-se belicoso e visceral, pronto para revidar qualquer controvérsia “na bala”:

41Em meio ao tiroteio que é uma conversa de facebook, com essa estrutura de fórum ainda desorganizada e desorganizante, Marcelo e eu prosseguimos no debate:

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Conversas pelas redes socias sofrem ruídos diversos. Além de não ser possível transmitir entonação e intenção perfeitamente apenas com o texto escrito (mesmo com um amplo uso de emoticons), o tom da discussão é temperado pelo humor dos participantes. Levando tudo isso em conta e percebendo que Marcelo e eu temos amigos em comum no facebook (dois bons e mansos homens!) tentei levar a contenda para o chat privado, a fim de melhor desenvolver o assunto e minorar os desentendimentos. A oferta de tratado de não-agressão deu-se nesses termos:

Boa tarde.
Temos 2 amigos em comum. Podemos nos tratar como os tratamos. Jamais quis despertar animosidade.
Você já possui candidato à presidência e por isso está confrontando o do PSC? Ou está procurando algum digno de te representar?
Eu sou filiado ao PSC e por isso me dedico a interagir com quem participa da página, mas isso é iniciativa própria. Não estou atendendo a pedidos dos diretórios nem de outros filiados.
Paz e Bem

Se ele chegou a ver a mensagem, retribuiu com o silêncio de um caçador.

Alguns dias depois, nova postagem da página de facebook do PSC, com novo confronto. Mais uma vez Continuar lendo

Vai por mim…

(Ou: Aposta tudo na zebra, digo, no número 20!)

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Desde que no Brasil se abriu espaço para a participação popular na escolha dos representantes políticos, a sugestão explícita é a forma de orientação mais usada. Voto por afinidade, voto de cabresto, voto comprado (ou trocado, se preferir), mensalão… a polêmica com o fim das votações secretas nas câmaras, essencialmente, era uma preocupação com o enfraquecimento das influências. Sendo assim, resolvi me aventurar na tática do “vai na minha…”.

Um ponto pacífico entre os conservadores é que o povão tem seu voto determinado por via de manipulação, seja de líderes sociais, religiosos ou mesmo pelas pesquisas de opinião encomendadas. Então o que é que nós estamos esperando para reclamar o nosso quinhão nessa disputa?!

Andei sondando, nos últimos meses, as expectativas dos meus contatos virtuais quanto às eleições 2014 e duas coisas se destacam:

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Profilaxia aplicada aos abortistas

bebe-socialismo-abortoNa sequencia do decreto Lei 12.845 de 01/08/2013 baixado pela presidente Dilma (PT), que solidificou a ameaça do aborto no Brasil, surge, proposto pelos deputados federais Hugo Leal (PSC – RJ), Salvador Zimbaldo (PDT – SP) e Eduardo Cunha (PMDB – RJ) o PL 6061/2013 que visa lapidar o golpe abortista pela força da clareza das expressões e tramitação dos casos que a norma “Dilmista” se propõe a atender.

A redação desse novo projeto me pareceu excelente! Parabenizo os deputados responsáveis pela proposição. Transcrevo o inteiro teor do projeto para apreciação. Se os nobres deputados ditos pró-vida supostamente cochilaram foram despistados na tramitação da lei 12845/13, agora já não têm desculpa para não se esforçarem por defender o direito à vida e o honesto atendimento às vítimas de violência sexual.

Cabe a nós, cobrarmos de nossos representantes a atenção devida para este projeto, bem como acompanhar (pelo site da Câmara) a sua tramitação.

***

PROJETO DE LEI Nº DE 2013.

(Dos Srs. Hugo Leal, Salvador Zimbaldi e Eduardo Cunha)

Altera a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013, que “Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual” e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º A Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º Os hospitais devem oferecer às vítimas de violência sexual atendimento emergencial e multidisciplinar, visando o tratamento das lesões físicas e transtornos psíquicos decorrentes de violência sexual, e encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social.”

 “Art. 2º Para os efeitos desta Lei, violência sexual é todo ato sexual na forma de estupro em que resultam danos físicos e psicológicos.”

 “Art.3º ……………………………………………………………………………………

……………………………………………………………………………………………..

III – encaminhamento da vítima para o registro de ocorrência na delegacia especializada e, não havendo, a Delegacia de Polícia que, por sua vez, encaminhará para o Instituto Médico-Legal, órgão público subordinado à Secretaria de Estado da Segurança Pública, visando informações e provas que possam ser úteis à identificação do agressor e à comprovação da violência sexual;

IV – Suprima-se;

…………………………………………………………………………………………….

VII – Suprima-se;

…………………………………………………………………………………….” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificativa Continuar lendo