Nem tão claro como o dia

Recebi pela manhã a reportagem que Leandro Resende fez a respeito do 1° Fórum Carioca de Debates Jovens, evento organizado pelas juventudes dos partidos PSC, PSDB, PSD e DEM, do qual fiz parte da execução.

Audiência do 1° Fórum Carioca de Debates Jovens, no salão nobre da Câmara Municipal do Rio.

Audiência do Fórum Carioca de Debates Jovens, no salão nobre da Câmara Municipal do Rio.

Pelo que se lê na matéria, o jornalista ocupou-se mais em confirmar para si os estereótipos pré-concebidos com os quais já chegou ao evento que cobrir o debate em si.

A estranheza começa na contradição de estampar “Nova direita jovem cresce” no título e “PSDB e PSD (n.d.e.: metade dos idealizadores do evento) rejeitam o rótulo” como um dos subtítulos.
Mas a superficialidade fica mesmo exacerbada no resumo da entrevista feita com o jovem Édipo Ázaro,
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Vai por mim…

(Ou: Aposta tudo na zebra, digo, no número 20!)

pareo-eleicoes2014

Desde que no Brasil se abriu espaço para a participação popular na escolha dos representantes políticos, a sugestão explícita é a forma de orientação mais usada. Voto por afinidade, voto de cabresto, voto comprado (ou trocado, se preferir), mensalão… a polêmica com o fim das votações secretas nas câmaras, essencialmente, era uma preocupação com o enfraquecimento das influências. Sendo assim, resolvi me aventurar na tática do “vai na minha…”.

Um ponto pacífico entre os conservadores é que o povão tem seu voto determinado por via de manipulação, seja de líderes sociais, religiosos ou mesmo pelas pesquisas de opinião encomendadas. Então o que é que nós estamos esperando para reclamar o nosso quinhão nessa disputa?!

Andei sondando, nos últimos meses, as expectativas dos meus contatos virtuais quanto às eleições 2014 e duas coisas se destacam:

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A infelicidade com Marco Feliciano

marco-feliciano

(Fonte: Verdade Gospel)

Eu não endosso a figura de Marco Feliciano. Como, aliás, não endosso qualquer líder neo-pentecostal. Até concordo com quem me diz que a máxima “o inimigo do meu inimigo é meu amigo” não deva se aplicada a todas as situações que assim a emoção possa nos sugerir. No entanto não me furtarei de dar um destaque à perseguição que o deputado passou a sofrer desde que foi indicado à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.

O que vale ser apontado aqui são as diferenças entre o modo de atuação dos cristãos e dos militantes gays:
Os cristãos que viram notícia na mídia brasileira hodierna são acusados de incitar a violência, de promover “discurso de ódio”. Mas nunca se viu reportagem que tenha registrado um ataque de massa raivosa de “crentes” contra uma boate gay.
Os militantes gays, para supostamente exigir respeito que supostamente seria a condição necessária para mantê-los a salvo da violência, fazem uso de truculência e algazarra contra os cristãos, ameaçando sua integridade física das formas mais diversas, expressando uma violência ímpar. E isso não é só contra Marco Feliciano, que ora está em voga. Isso é sempre! Foi assim contra a Caravana pela família promovida pelo IPCO, recentemente, foi assim com os jovens católicos participantes da Jornada Mundial da Juventude em Madrid (2011). O episódio da marcha feminista no Rio de Janeiro, que invadiu uma igreja católica em horário de missa com crianças, proferindo xingamentos e ultrajando o pudor colocando seios à mostra, é outro exemplo da atuação dos grupos que se organizam contra a doutrina cristã.

É claro que Marco Feliciano sabia muito bem o que o aguardava. Torço para que a força da sua figura pública detenha o avanço dos militantes gays, que ofereça resistência aos absurdos que eles propõem e tentam empreender contra aqueles que ousam levantar a voz contra seu estilo de socialização (afinal trata-se muito mais da interação dos que se assumem gays com o restante da sociedade, do que meramente de desaprovar a preferência sexual). Xuxa que se cuide, senão já já vai estar lançando “Xuxa só para presídios”.

Fui informado de que grupos gays estão preparando mais manifestações de repúdio a Marco Feliciano através da sua comunicação interna. Há uma convocação para pressionar o deputado Marco Feliciano e seu partido. Abaixo, comunicado interno atribuído a lídereres gays do Brasil. Continuar lendo